José Mourinho foi ontem à habitual conferência de imprensa e quando questionado sobre, qual a melhor maneira de travar o Argentino Messi, no jogo de hoje, partida na qual o Chelsea terá de recuperar da desvantagem sofrida em Londres (1-2), Mourinho respondeu bem ao seu jeito e em tom irónico: "Jogar com 11 é a melhor solução", disse o treinador dos "blues", dando a entender que ainda não se esqueceu da polémica expulsão de Del Horno, em Londres, no embate da primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. "Com 11 jogadores, podemos fazer uma dupla marcação. É possível colocar alguém a marcá-lo directamente e ter outro futebolista por perto, atento às possibilidades de criar situações de 2x1", explicou Mourinho.Com um jogador a menos, a estratégia dificilmente funciona. "Em inferioridade numérica, não existem muitas possibilidades de fazer coberturas eficazes", confessou Mourinho. Mourinho alertou no entanto os jornalistas presentes, em Barcelona, que tem a convicção que a sua equipa vai passar aos quartos-de-final da "Champions". "Este jogo é igual a todos os outros. Nunca me sinto pessimista antes de a partida começar. Aceito que o Barcelona, de momento, está em vantagem, pelo resultado conseguido em Londres e por actuar diante dos seus adeptos, mas no futebol as coisas mudam muitas vezes".
No que diz respeito à recepção pouco calorosa que teve à chegada a Barcelona, Mourinho assumiu que preferiu proteger os seus jogadores, optando por ser o primeiro a desembarcar no aeroporto. "Ser eu o centro das atenções retira pressão aos atletas. Também vou ser o primeiro a entrar em campo", prometeu.
Confiante, o técnico que está a um passo de levar o Chelsea à revalidação do título inglês, não teme o ambiente hostil de Nou Camp. "Temos jogadores experientes, capazes de responder à importância do momento", disse.
Mourinho não adiantou no entanto qual a equipa que vai utilizar a ser irónico. "Vamos jogar com os melhores disponíveis. Os que estão castigados têm de ficar de fora. Lampard? Creio que estará em condições de alinhar, mas vamos ver", ripostou.